O Grupo Cavaleiros da Paz nasceu no ano de 1990,criado pelo tradicionalista,apresentador e folclorista Antonio Augusto Fagundes,mais conhecido por Nico Fagundes,sempre capitaneado por Rudi Pedro Borghetti,hoje Presidente do IGTF.
Depois de muita correria,já com os cavalos encilhados ouvimos o grito do comandante Nico Fagundes, A cavalo indiada,montamos e saímos do Patronato de Alegrete,passamos pelas províncias de Missiones e Corrientes na Argentina e cavalgamos por 18 dias até Assunção do Paraguai. Acredito que esta tenha sido a primeira cavalgada feita por civis em tempo de paz num regime quase militar, com horários e quilometragens estabelecidos para o dia a dia. O frio era de renguear cusco! Contávamos com trinta cavalos,éramos em20 cavaleiros e um apoio eficiente.Tinhamos um caminhão baú dos grandes,gentilmente cedido por Lauro Michelon de Caxias,um caminhão boiadeiro e um carro pequeno para necessidades eventuais. Neles viajavam ferreiro,cozinheiro,auxiliares,motoristas alem dos munícios para opessoal,ração e alfafa para os cavalos e Miles de pertences dos cavaleiros.
Naquele 1º de junho de 1990 levantamos as 5 horas ,encilhamos e como era de se esperar escutamos “a cavalo indiada”, a turma montou e foi aquele estrupício. Uma meia dúzia de cavalos se parou a corcovear,alguns foram sujeitados,mas neste entrevero aconteceu que o cavalo do comandante Nico,que teve tempo de apeiar quando viu a coisa feia,sai esparramando os arreios de tal forma que tivemos que esperar até ele comprar um basto novo. Encilhou e montou de novo,desta vez amadrinhado pelo Omair e o cavalo se acomodou. O Romera levou um coice do cavalo no tornozelo que o impediu de montar por dois dias.
Finalmente depois de uma breve oração pedindo proteção a Deus,iniciamos a cavalgada. A solidariedade imperava no grupo. No trecho entre Alegrete e São Borja, juntou-se a nos um cachorro ovelheiro.Por diversas vezes procuramos espantar o bicho para que voltasse a sua querência até que sumiu de nossas vistas.Qual foi nossa surpresa quando alguns quilômetros adiante,sainda de umas macegas apareceu de novo o ovelheiro.Resolvemos então adotá-lo e o Nico logo o batizou de Alegre, ele foi até assunção e voltou até Porto Alegre.
Quando chegamos em São Borja deparamos com uma enchente no Rio Uruguai que estava com 16 metros acima dfo seu nível Normal. A água alcançava as ruas da cidade, e a travessia para o lado da Argentina,rumo a Santo Tome estava impedida. O comentário geral da cidade e nos encarregados da Aduana era de que não havia possibilidade de transportar homens,cavalos e apoio para o outro lado.Depois de uma reunião decidimos que faríamos a travessia de qualquer jeito.Seria um fiasco termos que interromper. Fomos informados que existia uma comissão internacional encarregados a decidir sobre assuntos ligados a travessia. Fomos procura-los e depois de longos debates e apelos conseguimos autorização para embarcarmos na balsa,com uma condição,tínhamos que contratar dois barcos,tipo rebocadores para irem apoiando o deslocamento da balsa,dito e feito.Assinamos um termo de responsabilidade e começamos a nos preparar para aventura.
Materia cedida por Rodi Pedro Borghetti-Presidente do IGTF.na próxima edição continuamos com a cavalgada dos Cavaleiros da Paz.
Depois de muita correria,já com os cavalos encilhados ouvimos o grito do comandante Nico Fagundes, A cavalo indiada,montamos e saímos do Patronato de Alegrete,passamos pelas províncias de Missiones e Corrientes na Argentina e cavalgamos por 18 dias até Assunção do Paraguai. Acredito que esta tenha sido a primeira cavalgada feita por civis em tempo de paz num regime quase militar, com horários e quilometragens estabelecidos para o dia a dia. O frio era de renguear cusco! Contávamos com trinta cavalos,éramos em20 cavaleiros e um apoio eficiente.Tinhamos um caminhão baú dos grandes,gentilmente cedido por Lauro Michelon de Caxias,um caminhão boiadeiro e um carro pequeno para necessidades eventuais. Neles viajavam ferreiro,cozinheiro,auxiliares,motoristas alem dos munícios para opessoal,ração e alfafa para os cavalos e Miles de pertences dos cavaleiros.
Este é Zeca Motta na 14ª Festa Campeira - 2012 |
Finalmente depois de uma breve oração pedindo proteção a Deus,iniciamos a cavalgada. A solidariedade imperava no grupo. No trecho entre Alegrete e São Borja, juntou-se a nos um cachorro ovelheiro.Por diversas vezes procuramos espantar o bicho para que voltasse a sua querência até que sumiu de nossas vistas.Qual foi nossa surpresa quando alguns quilômetros adiante,sainda de umas macegas apareceu de novo o ovelheiro.Resolvemos então adotá-lo e o Nico logo o batizou de Alegre, ele foi até assunção e voltou até Porto Alegre.
Quando chegamos em São Borja deparamos com uma enchente no Rio Uruguai que estava com 16 metros acima dfo seu nível Normal. A água alcançava as ruas da cidade, e a travessia para o lado da Argentina,rumo a Santo Tome estava impedida. O comentário geral da cidade e nos encarregados da Aduana era de que não havia possibilidade de transportar homens,cavalos e apoio para o outro lado.Depois de uma reunião decidimos que faríamos a travessia de qualquer jeito.Seria um fiasco termos que interromper. Fomos informados que existia uma comissão internacional encarregados a decidir sobre assuntos ligados a travessia. Fomos procura-los e depois de longos debates e apelos conseguimos autorização para embarcarmos na balsa,com uma condição,tínhamos que contratar dois barcos,tipo rebocadores para irem apoiando o deslocamento da balsa,dito e feito.Assinamos um termo de responsabilidade e começamos a nos preparar para aventura.
Materia cedida por Rodi Pedro Borghetti-Presidente do IGTF.na próxima edição continuamos com a cavalgada dos Cavaleiros da Paz.