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terça-feira, 6 de março de 2012

Cavaleiros da Paz - 2ª parte

Conseguimos embarcar com toda nossa comitiva e assim atravessamos o rio. Fomos recebidos quase como heróis, com foguetes e festa. O intendente nos obsequiou com uma bandeira da Argentina que nos acompanhou em toda a cavalgada. Hoje 2011, já integram nossa panóplia as bandeiras do Brasil, do Rio Grande do Sul, dos Cavaleiros da paz, da Argentina, do Uruguai, do Chile, da Bolívia e este ano, Canadá. Chegando em Santo Thome com chuva forte, cavalgamos até a chácara do companheiro  Felix Corte, nosso veterinário argentino. A noite tivemos tertúlia e saboreamos  as melhores empanadas. No dia seguinte de manhãzita encilhamos nossos cavalos, já dava pra se notar a afinidade que se formava entre homem e cavalo. Sentimos a falta do companheiro o médico Regis Druck que voltou a Porto Alegre em virtude de um tombo, que provocou o rompimento dos ligamentos do joelho. O Druck (coveiro) quando chegou em Porto Alegre teve o cuidado de ligar para minha mulher Alda, para dar notícias. Quando ele falou que estava tudo bem, ela respondeu que agora quem estava preocupada era ela, pois sabia que o Druck era o único médico do grupo, ao que ele respondeu: tem um veterinário que é muito melhor do que eu para cuidar do pessoal. Na noite anterior, quando chegamos no acampamento notamos que o horizonte acinzentou-se e de repente rompeu em raios e trovões, trazendo um temporal  muito forte, voaram barracas, peças de arreios e roupas, foi de madrugada todos estavam dormindo e levantaram sobressaltados, menos o Nico que não se abalou e permaneceu imóvel ao relento, a correria foi grande e nos tomou boa parte da manhã para arreglarmos as tralhas.
Estamos quase um dia atrasados, cavalgamos o que deu e fomos pernoitar numa fazenda chamada Três Marias. A Noite houve uma tertúlia, juntando ao nosso grupo argentinos e paraguaios, sempre na volta de um fogo de chão. As 5 horas levantamos, a cavalgada já demonstrava melhor estado. Nada era feito antes de racionar os cavalos, escová-lo e examiná-lo, dando-lhe água. O nosso café da manhã era sempre servido na estrada, depois do mate e termos cavalgado de 8 a l0 Km. Encostava a camionete do apoio e vinha tudo pronto. Era também o momento que se dava uma olhada nas ferraduras, nos arreios e tirando o freio para que pastasse um pouco. O almoço sempre era preparado pelo cozinheiro que tinha colaboração do apoio e se antecipava instalando a cozinha a uns 25 Km de distância, onde  desse no jeito. Esta tarde, logo após o almoço montamos em direção a Possadas, capital da província de Missiones – Argentina. Neste ia concluímos a parte Argentina e ingressamos em território Paraguaio, atravessamos a ponte que liga os dois países, chamada Roque Gonçalves. É uma obra digna de elogios, muito bonita, uma verdadeira obra de arte. Já no lado Paraguaio fomos recebidos por autoridades e cavaleiros campeiros e por um grupo de músicos que interpretaram suas músicas típicas, que nos acompanharam por um bom trecho quando passamos por dentro da cidade de Incarnacion. Enquanto cavalgávamos na Argentina, o terreno mostrava a grande pampa, território tão importante para os gaúchos, já que a pampa é a continuação da nossa.
Na próxima edição do semanal o final da 1ª cavalgada da Paz.
2º CAMPEONATO INTERFIRMAS DE BOCHA
O CTG Tropeiros do Buricá, através do seu Departamento de Esportes estará realizando a partir do dia 2 de março 2012, os jogos dos trios inscritos para participar do 2º campeonato, participe comparecendo ao nosso centro de tradições. Informações com Walmor pelo tel. 9902-2616.

Atenção:

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