E-mail: mottazeca@gmail.com. Tecnologia do Blogger.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Abertura de Temporada ano 2012-CTG Tropeiros do Buricá

No dia 24 de março, sábado, aconteceu nas dependências do CTG Tropeiros do Buricá, o I Fórum Regional da Cultura Gaúcha, promovido pela 1ª Prenda Juvenil da 20ª Região Tradicionalista, Verônica Lorenset Padoin. O evento contou com a presença de autoridades tradicionalistas e municipais. Pela parte da manhã, a prenda Verônica fez um relato do projeto “CTG Núcleo de Fortalecimento da Cultura Gaúcha” por ela desenvolvido no Lar dos Idosos de Três de Maio e na área campestre do CTG Tropeiros do Buricá. Após, ocorreu uma palestra ministrada pelas biólogas Elenir Dahmer Linauer e Lori Inês Motta com o tema “A Responsabilidade Social de cada um na Sustentabilidade Ambiental do Planeta”. A tarde esteve presente a 1ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul, Natana Gengnagel, a qual palestrou aos presentes sobre “Jovem Tradicionalista: o elo entre Tradicional e Moderno”.
A noite, o Guri Farroupilha do CTG Tropeiros do Buricá, Júlio Cortese, através do Tema Anual do Movimento Tradicionalista Gaúcho 2011 “Fortalecendo as Raízes da Tradição Gaúcha”, que tem por objetivo resgatar momentos históricos e preservar cada vez mais nossos usos e costumes, promoveu uma homenagem aos Patrões e Primeiras Prendas do CTG Tropeiros do Buricá.
Júlio aproveitou o momento para agradecer os tradicionalistas presentes e contar a todos como começou a história de nossa entidade, ainda no ano de 1958.
Foram homenageados os 18 patrões que bravamente comandaram o CTG Tropeiros do Buricá são eles : 1º - Gestão 1958 a1960 -Valter Gomes de Almeida¬¬, 2º - Gestão 1960 a 1970- Edibaldo Stigelmaier    3º - Gestão 1970 a 1972- Milton Pires do Santos;  4º- Gestão 1972 a1974- Horácio de Abreu ;5º- Gestão 1974 a 1980 e 1999 a 2001 – Kurt Grenzel; 6º - Gestão 1980 a 1982- Aparício Borges de Mattos ;7º - Gestão 1982 a 1983 – Feliciano de Sá ; 8º- Gestão 1983 a 1984- Honorato Foletto ; 9º - Gestão 1984 a 1987- Adalberto Pires de Vargas;  10º- Gestão 1987 a 1990 e 1992 a 1993 Valdir Heinsch;  11º- Gestão 1991 a 1992- José Inácio Backes;  12º- Gestão 1994- José Delmar Motta; 13º - Gestão 1996- José Urnau; 14º- Gestão 1997 a 1998- Alfredo Joaquim de Souza ; 15º- Gestão 2002 a 2004- Félix Sartor; 16º- Gestão 2005 a 2006 – Moacir Vicente de Oliveira Carvalho;17º- Gestão 2007 a 2008 e 2009 a 2010 – Flávio Jorge Huber e o atual patrão Leandro Claudio Schmitt.
As prendas homenageadas foram as seguintes:
1ª Prenda –Gestão 1958 a 1960- Edite Margo Grafulha de Almeida –Eleita por votação no primeiro baile tradicionalista de Três de Maio que ocorreu no dia 13 de junho de 1958 tendo como local o Clube Buricá.
2ª Prenda- Gestão 1965 a 1968- Lurdes Tiecher – Eleita através de venda de números de rifa, a qual obteve mais vendas.           
3ª Prenda- Gestão 1971 a 1972- Ignêz  Mayer – Foi  a primeira prenda de concurso do CTG Tropeiros do Buricá, no dia 17 de abril de 1971. Em 10 de outubro de 1971 na cidade de São Borja, representou o CTG ficando 1ª prenda da 3ª Região Tradicionalista, já que naquela época o nosso CTG era integrante da 3ª Região. E no dia 08 de janeiro de 1972, em Dom Pedrito, ela representou a 3ª Região Tradicionalista no concurso estadual de prenda, na época chamado de “A Mais Bela Prenda do Estado”.
O evento contou com a presença da 1ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul 2011/2012, Natana Gengnagel, que abrilhantou as homenagens da noite, também sendo homenageada pelos relevantes serviços prestados a cultura gaúcha e ao nosso estado.
Ambos eventos foram um sucesso, pois contamos com a presença  de um número expressivo de público e também dos criadores do CTG Tropeiros  do Buricá  que se reencontraram para relembrar velhas lembranças que estavam guardadas.
O jantar festivo contou a presença do cantor Antonio Carlos, e culminou com as danças das invernadas e um bailezito até altas horas.
Obs: matéria concedida pela 1ª Prenda Juvenil Veronica Padoin.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Temário sugestivo para os festejos Farroupilhas de 2012

O temário para os Festejos Farroupilhas 2012, foi apresentado e aprovado no 59º Congresso
Tradicionalista Gaúcho, realizado no mês de janeiro do mesmo ano, na cidade de Pelotas.
NOSSAS RIQUEZAS:
1- Fauna- Para fins de estudo da fauna, podemos dividi-la entre animais nativos e animais trazidos de outras partes do mundo. Assim também podemos classificar os animais em três grandes grupos(sem preocupação com as classificações científicas): as aves, os peixes e os animais “terrestres”. Para os Festejos Farroupilhas, sugerimos que cada região do Estado dê destaque aos animais nativos mais presentes no ambiente natural, especialmente aquelas espécies que correm risco de extinção.
2- Flora –Em cada canto um encanto de beleza da flora rio-grandense, colorida ou verde, rasteira ou de grande porte. As flores com sua beleza e romantismo, que são simbologias locais, bem como a flor símbolo do estado; as árvores que produzem frutos ou simplesmente abrigam e nos dão sombra. A erva mate (Ilex paraguariensis) quer nos possibilita o preparo do o chimarrão; o Umbú com sua sombra acolhedora; as araucárias características dos campos de cima de serra; as gramíneas que deram condições à expansão da pecuária; os angicos, guajuviras e aroeiras com as quais foram feitos os palanques para os alambrados; as pitangueiras e cerejeiras e seus frutos maravilhosos.
3- Água – A rede de drenagem compreende rios que pertencem à bacia do Uruguai e rios que correm para o Atlântico. Os rios Jacuí, Taquari, Caí, Gravataí, Guaíba e dos Sinos, entre outros, são razoavelmente aproveitados para a navegação. A água que mata a sede, que irriga as plantações, que possibilita a navegação, que serve de habitat aos peixes, é a mesma que forma cascatas, que move moinhos e turbinas das usinas hidreletricas. Podemos destacar as águas doces internas (rios, lagos, córregos, vertentes) como podemos destacar a água salgada do mar que banha a nossa costa.
4- A produção agrícola (A riqueza proveniente da Agricultura) – Os nativos plantavam e produziam alimentos (feijão, aipim, batatas, milho). Os açorianos trouxeram o trigo, os imigrantes as videiras e as hortaliças. O trabalho, geralmente anônimo, transformou nosso Estado num dos maiores produtores de grãos do País. A agricultura fornece a maior parte dos alimentos consumidos pela população. Destacar essa atividade, estudar a história da produção agrícola, relembrar os primeiros instrumentos de trabalho e sua evolução, será uma tarefa, alem de prazerosa, também uma forma de homenagem aos homens e mulheres que chamamos “colonos”. Cada município ou cada região destacará e valorizará os produtos mais importantes, desde as hortaliças até o soja, passando pela maça, pelos cítricos, pelo milho ou pelas bananeiras.

Odila Paese Savaris
Pedagoga – Conselheira do MTG-RS

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cavaleiros da Paz - 3ª Parte

Passamos por diversas estâncias, mas muito distanciadas umas das outras,no lado paraguaio. Campeiros quase todos indiáticos de estatura alta,que moravam em casas simples, de grandes varandas, onde estendiam suas redes e saboreavam  seu tererê.Muito retraídos no inicio, mas depois dos primeiros contatos conversavam conosco, trocando idéias sobre cavalos,arreios,usos e costumes do campeiro paraguaio e do campeiro gaúcho, que muito se assemelham. Lembro-me que um dia entrei num galpão de serviço,onde exalava um cheiro agradável. De pronto não dei conta, só entendi  de onde vinha quando olhei para cima e observei que tinha uma espécie de  couro cortado,que tomava todo o espaço em baixo do telhado. Perguntei ao paraguaio que me acompanhava e Le me disse que era charque de tira,muito utilizado para alimentação dos peões que o usavam para fazer arroz carreteiro,colocar no feijão ou mesmo  para assar. O nosso veterinário Felix Corti vinha observando o cavalo que eu montava desde a saída de Alegrete. Era um crioulo colorado retacado e alto,cuja estampa não era das melhores,tanto que,quando o escolhi eu já não tinha muita opção pois a turma já tinha separado os melhores, mas eu gostei e me dei muito bem com ele, passei a chama-lo de colorado,meio a contra gosto,porque sou gremista.O Felix me disse estou observando  o comportamento dele e do rosilho do Nico para testar a resitência sem sacrifica-los. Não troque de cavalo sem falar comigo, vou dizer o mesmo ao Nico. Quando faltava mais ou menos 100 quilometros para chegarmos em Assunção,o fim da nossa viagem, o meu cavalo começou a demonstrar alguns sinais de fafiga e o veterinário pediu para troca-lo, montei então um lobuno em parceria com o Talai,mas para chegada na capital paraguaia encilhei de novo o colorado já recuperado e dele me despedi emocionado no fim da cavalgada, o rosilho do Nico agüentou firme e fez todo o trajeto. Quando estávamos passando na ponte do rio aguapey,com muita chuva e frio, todos emponchados, cruzou por nos um caminhão, que o meu chapéu levantou vôo e se foi para dentro do rio. O nosso saudoso companheiro Leopoldo Rassier não titubeou, tirou o poncho e a roupa,ficando apenas de cueca  e lenço,jogando-se no rio,muito alto por causa da enchente e saiu nadando até alcançar meu chapéu. Retornou a ponte onde todos nos o aguardávamos aflitos,com o chapéu na mão e tremendo de frio como vara verde. Tivemos uma reação quase unânime, tiramos nossos ponchos para cobri-lo. Em seguida  depois de alguns tragos de canha,que sempre se levava no cantil o índio velho se animou e foi aplaudido por todos. O chapéu com um pequeno histórico esta hoje no museu do 35 CTG. Antes de chegarmos em assunção,na última noite de acampamento,fomos visitados pela Consul do Paraguai em Porto Alegre.Ela conversou descontraidamente com a turma,mostrando-se encantada com a nossa façanha. Logo se armou uma tertúlia e rolou canto e poesia.espantando a tristeza que se instalava no grupo por estar se chegando ao fim da viagem. Ao chegarmos na entrada da capital paraguaia rumamos para a sede  da Associação Rural,onde deveríamos deixar os cavalos. Tivemos uma  surpresa agradável,estavam nos esperando um grupo de 40 pessoas do 35 CTG, juntou-se a emoção por recebermos nossos amigos, com outra emoção mais forte ainda que foi a despedida dos nossos cavalos que deveriam permanecer em solo paraguaio face a legislação daquele pais. Vi lagrimas escorrendo na face de muitos amigos que procuravam disfarçar o forte sentimento que estavam vivendo.Participaram desta 1ª cavalgada Antonio Augusto Fagundes; Rodi Pedro Borghetti; Aldo Lazarotto; Bruno de Souza Leão; Carlos Alberto Bins; Cyro Dutra Ferreira; Domerio de Avila Camargo; Doroteo Fagundes; Edemar Correa; Elton Saldanha; Felix Corti; João de Oliveira Machado; José Bastos de Quadros; José Floriano Magalhães; José Roberto de Moraes; Leopoldo Rassier; Mario Scopel; Mauricio Oliveira Pegas; Mena Quevedo; Moacyr de Paula e Silva; Newton Rodrigues; Omair Trindade; Paulo Ari Flores; Regis Druck; Rafael Nunes Dutra; Romeu Romualdo Beskon; Talai Djalma Selistre; Wilmar Romeira; Waldemar Alchieri e Waldir Santana.

terça-feira, 6 de março de 2012

Cavaleiros da Paz - 2ª parte

Conseguimos embarcar com toda nossa comitiva e assim atravessamos o rio. Fomos recebidos quase como heróis, com foguetes e festa. O intendente nos obsequiou com uma bandeira da Argentina que nos acompanhou em toda a cavalgada. Hoje 2011, já integram nossa panóplia as bandeiras do Brasil, do Rio Grande do Sul, dos Cavaleiros da paz, da Argentina, do Uruguai, do Chile, da Bolívia e este ano, Canadá. Chegando em Santo Thome com chuva forte, cavalgamos até a chácara do companheiro  Felix Corte, nosso veterinário argentino. A noite tivemos tertúlia e saboreamos  as melhores empanadas. No dia seguinte de manhãzita encilhamos nossos cavalos, já dava pra se notar a afinidade que se formava entre homem e cavalo. Sentimos a falta do companheiro o médico Regis Druck que voltou a Porto Alegre em virtude de um tombo, que provocou o rompimento dos ligamentos do joelho. O Druck (coveiro) quando chegou em Porto Alegre teve o cuidado de ligar para minha mulher Alda, para dar notícias. Quando ele falou que estava tudo bem, ela respondeu que agora quem estava preocupada era ela, pois sabia que o Druck era o único médico do grupo, ao que ele respondeu: tem um veterinário que é muito melhor do que eu para cuidar do pessoal. Na noite anterior, quando chegamos no acampamento notamos que o horizonte acinzentou-se e de repente rompeu em raios e trovões, trazendo um temporal  muito forte, voaram barracas, peças de arreios e roupas, foi de madrugada todos estavam dormindo e levantaram sobressaltados, menos o Nico que não se abalou e permaneceu imóvel ao relento, a correria foi grande e nos tomou boa parte da manhã para arreglarmos as tralhas.
Estamos quase um dia atrasados, cavalgamos o que deu e fomos pernoitar numa fazenda chamada Três Marias. A Noite houve uma tertúlia, juntando ao nosso grupo argentinos e paraguaios, sempre na volta de um fogo de chão. As 5 horas levantamos, a cavalgada já demonstrava melhor estado. Nada era feito antes de racionar os cavalos, escová-lo e examiná-lo, dando-lhe água. O nosso café da manhã era sempre servido na estrada, depois do mate e termos cavalgado de 8 a l0 Km. Encostava a camionete do apoio e vinha tudo pronto. Era também o momento que se dava uma olhada nas ferraduras, nos arreios e tirando o freio para que pastasse um pouco. O almoço sempre era preparado pelo cozinheiro que tinha colaboração do apoio e se antecipava instalando a cozinha a uns 25 Km de distância, onde  desse no jeito. Esta tarde, logo após o almoço montamos em direção a Possadas, capital da província de Missiones – Argentina. Neste ia concluímos a parte Argentina e ingressamos em território Paraguaio, atravessamos a ponte que liga os dois países, chamada Roque Gonçalves. É uma obra digna de elogios, muito bonita, uma verdadeira obra de arte. Já no lado Paraguaio fomos recebidos por autoridades e cavaleiros campeiros e por um grupo de músicos que interpretaram suas músicas típicas, que nos acompanharam por um bom trecho quando passamos por dentro da cidade de Incarnacion. Enquanto cavalgávamos na Argentina, o terreno mostrava a grande pampa, território tão importante para os gaúchos, já que a pampa é a continuação da nossa.
Na próxima edição do semanal o final da 1ª cavalgada da Paz.
2º CAMPEONATO INTERFIRMAS DE BOCHA
O CTG Tropeiros do Buricá, através do seu Departamento de Esportes estará realizando a partir do dia 2 de março 2012, os jogos dos trios inscritos para participar do 2º campeonato, participe comparecendo ao nosso centro de tradições. Informações com Walmor pelo tel. 9902-2616.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Cavaleiros da Paz

O Grupo Cavaleiros da Paz nasceu no ano de 1990,criado pelo tradicionalista,apresentador e folclorista  Antonio Augusto Fagundes,mais conhecido por Nico Fagundes,sempre capitaneado por Rudi Pedro Borghetti,hoje Presidente do IGTF.
Depois de muita correria,já com os cavalos encilhados ouvimos o grito do comandante Nico Fagundes, A cavalo indiada,montamos  e saímos do Patronato de Alegrete,passamos pelas províncias de Missiones e Corrientes na Argentina e cavalgamos por 18 dias até  Assunção do Paraguai. Acredito que esta tenha sido a primeira cavalgada feita por civis em tempo de paz num regime quase militar, com horários  e quilometragens estabelecidos para o dia a dia. O frio era de renguear cusco! Contávamos com trinta cavalos,éramos em20 cavaleiros e um apoio eficiente.Tinhamos um caminhão baú dos grandes,gentilmente cedido por Lauro Michelon de Caxias,um caminhão boiadeiro e um carro pequeno para necessidades eventuais. Neles viajavam ferreiro,cozinheiro,auxiliares,motoristas alem dos munícios para opessoal,ração e alfafa para os cavalos e Miles de pertences dos cavaleiros.
Este é Zeca Motta na 14ª Festa Campeira - 2012
Naquele 1º de junho de 1990 levantamos as 5 horas ,encilhamos e como era de se esperar escutamos “a cavalo indiada”, a turma montou e foi aquele estrupício. Uma meia dúzia de cavalos se parou a corcovear,alguns foram sujeitados,mas neste entrevero aconteceu que o cavalo do comandante Nico,que teve tempo de apeiar quando viu a coisa feia,sai esparramando os arreios de tal forma que tivemos que esperar até ele comprar um basto novo. Encilhou e montou de novo,desta vez amadrinhado pelo Omair e o cavalo se acomodou. O Romera levou um coice do cavalo no tornozelo que o impediu de montar por dois dias.
Finalmente depois de uma breve oração pedindo proteção a Deus,iniciamos a cavalgada. A solidariedade imperava no grupo. No trecho entre Alegrete e São Borja, juntou-se a nos um cachorro ovelheiro.Por diversas vezes procuramos espantar o bicho para que voltasse a sua querência até que sumiu de nossas vistas.Qual foi nossa surpresa quando alguns quilômetros adiante,sainda de umas macegas apareceu de novo o ovelheiro.Resolvemos então adotá-lo e o Nico logo o batizou de Alegre, ele foi até assunção e voltou até Porto Alegre.
Quando chegamos em São Borja deparamos com uma enchente no Rio Uruguai que estava com 16 metros acima dfo seu nível Normal. A água alcançava as ruas da cidade, e a travessia para o lado da Argentina,rumo a Santo Tome estava impedida. O comentário geral da cidade e nos encarregados da Aduana era de que não havia possibilidade de transportar homens,cavalos e apoio para o outro lado.Depois de uma reunião decidimos que faríamos a travessia de qualquer jeito.Seria um fiasco termos que interromper. Fomos informados que existia uma comissão internacional encarregados a decidir  sobre assuntos ligados a travessia. Fomos procura-los e depois de longos debates e apelos conseguimos autorização para embarcarmos na balsa,com uma condição,tínhamos que contratar dois barcos,tipo rebocadores para irem apoiando o deslocamento da balsa,dito e feito.Assinamos um termo de responsabilidade e começamos a nos preparar para aventura.
Materia cedida por Rodi Pedro Borghetti-Presidente do IGTF.na próxima edição continuamos com a cavalgada dos Cavaleiros da Paz.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Está tudo pronto para a 14ª Festa Campeira em Três de Maio

No sábado, dia 18, show com o cantor Walther Morais
Na manhã desta quarta-feira, dia 15, a Patronagem do CTG Tropeiros do Buricá, recebeu a imprensa no acampamento do Zeca Motta junto ao Parque de Rodeios Edibaldo Stigelmeier, para lançar de forma oficial a 14ª Festa Campeira, que está programada para os dias 17, 18 e 19 de fevereiro, nesta sexta, sábado e domingo.
Este que é um dos maiores eventos da 20ª Região Tradicionalista, conta sempre com um grande número de participantes nas provas campeiras, bem como no acampamento com grande participação de público. Paralelo a Festa Campeira, também serão realizados o 3º Rodeio Artístico Cultural e o 1º Seminário da Cultura Campeira.
No sábado há noite, será realizado o grande show com o cantor tradicionalista Walther Morais, e no domingo, a Rádio Colonial AM irá apresentar o Programa Fogo de Chão ao vivo da campeira, a partir das 10h da manhã, com artistas já convidados.     

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

14ª Festa Campeira do CTG Tropeiros do Buricá

Este éo Gaucho da Fronteira se apresentando na Argentina
O CTG de Três de Maio, juntamente com seu Departamento Campeiro, vai realizar nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro de 2012, a sua 14ª Edição da Festa Campeira. Para tanto, contará com uma programação especial para o evento: o Tiro de Laço Força A irá concorrer a uma moto 0 km, e no dia 18, sábado, terá uma grande apresentação do cantor Walter Moraes, e sempre, aos finais de tarde, empolgantes gineteadas com ginetes convidados, e premiação em torno de R$ 13.000,00. Veja a programação completa.
Dia 17 - Sexta feira
O8:00 - Recepção e Acampamento
Na sequência - Almoço, Raspadinha, Taça Sicredi Noroeste RS (1ª eliminatória), 1ª, 2ª e 3ª Rodada de Tiro de Laço Trio (para o trio mais pontuado nestas armadas, duas inscrições conforme a premiação).
Dia 18 - Sábado
08:00 - 4ª Rodada de Tiro de Laço Trio
Na sequência - Raspadinha, Almoço, Recuperação de armadas (Laço Trio), Taça Sicredi Noroeste RS (2ª eliminatória), Vaca Gorda (Rádio Colonial), Prova de Rédea, Estafeta e Pelego sobre Pelego.
20.00   Abertura Oficial do  Rodeio – Gineteada  após grande  apresentação do cantor missioneiro WALTER  MORAES  junto ao palco da campeira.
Domingo  19/02
07:30   5ª Rodada de tiro de laço  Trio,  na sequência  vaca gorda-Radio Colonial-  Tiro de laço pai e filho, piá,guri e prenda.  12:00  almoço
Taça Sicredi Noroeste RS-final =  Tiro de laço trio final,
Força  C-07 e 08 armadas;  Força  B- 09e 10 armadas; Força A-11 a 15 armadas. Após Prova da Ordenha e  Gineteada.
FESTA NACIONAL DO CHAMAME
CORRIENTES- ARGENTINA

Aconteceu nos dias 14 a 22 de janeiro de 2012,  a 22ª  FIESTA  NACIONAL DEL CHAMAME, na província de Corrientes, na cidade de Corrientes capital da Provincia, o festival aconteceu no Anfiteatro Transito Cocomarolla, com capacidade para 18.000 pessoas, nestes nove dias de muito chamame,passaram pelo palco do Anfiteatro mais de 180 artistas e conjuntos chamameceros, vários artistas brasileiros foram convidados a se apresentar na festa Nacional do chamame entre eles Gaúcho da Fronteira,Schana Muller, Jari Teles, Mauricio Brites entre outros,também se apresentaram vários artistas de renome internacional como Raul Barboza, Soledad, Monchito Merlo, Hermanos Barrios,Chaqueno Palavecino,Grupo Los de Imaguare,Gicela Mendes Ribeiro,Tereza Parode,Ramona Lagarça,Myrian Beatriz, Patricia Sosa, e muitos outros grandes artistas.Na verdade foram nove dias de muita musica e chamame e la estávamos nos com uma pequena caravana de brasileiros Chico Mordomia, Zeca Motta, Marcelo Carvalho, Antonio da USA discos,Jair Conrad e sua esposa Maisa, aproveitamos o Maximo que pudemos e assistimos dezenas de Show durante quatro noites que la estivemos.No próximo Festival do Chamame com certeza la estaremos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO

DIRETRIZES PARA OS TRAJES DE ÉPOCA (HISTÓRICOS)
Art. 1º O Movimento Tradicionalista Gaúcho, reunido em Convenção Ordinária, na cidade de Taquara, no mês de julho do ano de 2011, resolveu estabelecer as DIRETRIZES para os trajes de época (trajes históricos) para uso nas atividades representativas, com características competitivas ou não (encontros de arte, espetáculos, atividades artísticas, etc.) exclusivamente para as categorias adulta e veterana.
Art. 2 – Estas Diretrizes tem as seguintes finalidades:
I. Valorização dos trajes de época, também denominados trajes históricos, utilizados pelo gaúcho ao longo da história do Rio Grande do Sul;
II. Permitir que os trajes de época possam ser utilizados nas atividades de representação, especialmente por grupos de danças, mesmo que tenham
características competitivas;
III. Estabelecer limites de uso dos trajes de época com o fim de preservar suas características folclóricas;
IV. Resgatar trajes que foram "esquecidos", mas fazem parte da história do gaúcho sul-rio-grandense;
V. Estimular a pesquisa a respeito do trajar do gaúcho, por parte das entidades tradicionalistas que pretendam utilizá-los em representações.
Art. 3º - O MTG reconhece as pesquisas e obras publicadas pelos seguintes autores, no que concerne aos trajes históricos do gaucho:
I. Fernando Assunção;
II. Celso Yarup;
III. Edson Acri;
IV. João Carlos Paixão Corte;
V. Antonio Augusto Fagundes;
VI. Lilian Argentina, Sonia Abreu, Maria Isabel de Moura e Ilva Goulart (obra conjunta).
Parágrafo único - O reconhecimento destes autores não autoriza o uso, em representações, de todos os trajes citados ou descritos nas suas obras.
Art. 4º - O uso de trajes de época em representações far-se-á observando o seguinte:
I. Poderão ser utilizados os trajes com características campeiras;
II. Não poderão ser utilizados os trajes com características militares;
III. Não poderão ser utilizados trajes que contenham peças que caracterizem o gaúcho platino, por exemplo: rastras, boinas, etc.
IV. Os trajes de época somente serão utilizados em representações coletivas (grupos de dança) para as categorias adulta e veterana.
Art. 5º - A compatibilização dos trajes masculinos e femininos observará:
I. Na compatibilização dos trajes, considera-se predominante o de uso masculino;
II. O traje feminino deve ser adequado ao masculino, especialmente nos seguintes quesitos:
a. Período histórico (mesma época da história);
b. Classe social (mesma condição econômica);
c. Atividade (campesina ou citadina).
III. A compatibilização dos trajes se caracteriza pelo modelo, tipo de tecido, tipo de calçado (ou sua ausência), arrumação do cabelo e maquiagem.
Art. 6º - Estas diretrizes entram em vigor nesta data.

Taquara, RS - 76ª Convenção Tradicionalista Gaúcha – 29 de julho de 2011

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Diretrizes para a pilcha gaúcha

I - PILCHA MASCULINA
a) Obedece as prescrições da pilcha masculina para as atividades campeiras.
b) O uso do chapéu é opcional em todas as situações.
c) É vedado o uso de boinas e bonés.
d) É vedado o uso da faca.
II - PILCHA FEMININA
a) Obedece as prescrições da pilcha feminina para as atividades campeiras, sendo
permitido o uso dos demais trajes femininos descritos nestas diretrizes.
b) O uso do chapéu é opcional em todas as situações.
c) É vedado o uso de boinas e bonés.
d) É vedado o uso da faca.
Art. 5º - INDUMENTÁRIA ALTERNATIVA FEMININA:
I - Conforme determinação da Convenção Tradicionalista Gaúcha, cada Região
Tradicionalista poderá definir trajes alternativos para uso feminino a serem
utilizados nas seguintes ocasiões:
a) Para situações de trabalho e ou informais;
b) Nas atividades campeiras, participação em eventos campeiros, seja como
concorrente, atividades de organização e serviço de secretaria nos rodeios;
c) Nas atividades esportivas e para a prática dos esportes campeiros tradicionais;
d) Nas atividades ligadas ao CTG núcleo de fortalecimento da cultura gaúcha,
quando a atividade for realizada em áreas externas;
e) Na fase campeira do Entrevero Cultural de Peões;
f) Para atividades festivas diurnas (sem baile) nos CTGs e FECARS;
g) Para exclusiva visitação em eventos como o ENART, Rodeios Artísticos,
Festejos Farroupilhas e outros.
II – Estes trajes não poderão ser utilizados nas seguintes ocasiões:
a) Em situações que tenham caráter de formalidade;
b) Em competições artísticas e, ou culturais,
c) Em palestras, cursos tradicionalistas, seminários;
d) Nas reuniões do Conselho Diretor, de Coordenadores, Encontros Regionais;
e) Na Ciranda Cultural de Prendas, e no Entrevero Cultural de Peões, exceto na
parte campeira;
f) No ENART, quando for concorrente, avaliadora ou apresentadora de palco;
g) Nos Congressos e Convenções Tradicionalistas;
h) Em bailes, fandangos e domingueiras.
III – Características gerais dos trajes alternativos:
a) Vestimenta assemelhada ao vestido, com ou sem casaquinho;
b) Saias calças com peça sobreposta que imite saia;
c) Camisa com ou sem botões dianteiros, com ou sem gola;
d) O calçado será sapatilha, botinha ou bota tradicional
IV – Situações especiais:
a) A BOMBACHA FEMININA é um traje alternativo para ser usado apenas em
eventos campeiros, esportivos, ou como uniformes para grupos de dança nas
situações informais.
b) OS ABRIGOS não substituem os trajes alternativos. Eles somente serão
utilizados como uniformes das entidades, para passeios ou situações informais.
V – A aprovação dos trajes alternativos:
a) As regiões tradicionalistas poderão criar trajes alternativos para uso feminino,
aprovando-os em primeira instância nos Encontros Regionais;
b) Os trajes aprovados no nível regional serão encaminhados à Diretoria do MTG
que, após parecer da Vice-presidência de Cultura, os apresentará para análise e
aprovação, ou não, no Conselho Diretor;
c) Os trajes aprovados pelo Conselho Diretor poderão ser utilizados pela RT
proponente e por qualquer tradicionalista, nas situações descritas nestas
diretrizes;
d) Qualquer RT poderá adotar o uso de traje proposto por outra RT, depois de
comunicar à Diretoria do MTG.
VI – O registro dos trajes alternativos aprovados
a) A diretoria do MTG é responsável pelos registros dos trajes aprovados, na Vice-
presidência de Cultura;
b) Após o registro, a Diretoria disponibilizará, no site do MTG, a descrição do traje
aprovado;
c) Até julho de 2011 foram aprovados trajes alternativos propostos pelas 1ª, 4ª, 5ª,
6ª e 13ª RTs.
Art. 6º - É vedado o uso de “piercing”, brincos e outros adereços metálicos ou não,
encravados na pele por parte dos peões, assim como o uso de “piercing” exposto, também
pelas prendas. Vedados, igualmente, as tatuagens expostas, em qualquer parte do corpo.
Art. 7º - Estas diretrizes entram em vigor nesta data.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Diretrizes para a pilcha gaúcha parte 3-pilcha para atividade campeira

II - PILCHA FEMININA 
a) BOMBACHAS: 
1) Tecidos, cores e Padrão: igual às masculinas. 
2) Modelo: Pode ser de estilo feminino, ou seja, com abotoaduras laterais, com ou 
sem bolsos.Com punho abotoado no tornozelo.  
3) Favos: opcional. O uso de favos e enfeites de botões (devem ser do tamanho 
daqueles utilizados nas camisas, vedados os de metal) depende da tradição 
regional. As bombachas podem ter, nos favos, letras, marcas e botões. Quando 
usar favos, deverão ser da mesma cor e tecido da bombacha. Os desenhos 
serão idênticos em uma e outra perna. 
4) Largura: A largura das bombachas, na altura da perna, será, aproximadamente, 
a mesma largura da cintura. 
5) Uso: As bombachas deverão estar sempre para dentro das botas 
6) Vedações: É vedado o uso de bombachas plissadas, bordadas, com pregas 
costuradas e coloridas. 
b) CAMISA:  
1) Corte: pode ter características femininas, inclusive com rendas, babados, etc. 
2) Tecido, padrão, cores, gola, mangas: igual às masculinas 
3) Camiseta de malha ou camisa de gola pólo: exclusivamente para situações 
informais e não representativas. Podem ser usadas com distintivo da Entidade, 
da Região Tradicionalista e do MTG. 
4) Uso: sempre por dentro das bombachas. 
5) Vedações: Vedado o uso de camisas de cetim e estampadas. 
c) BOTA: mesmas características da masculina. d) CINTO (GUAIACA):  
1) Uso: opcional. 
2) Características: mesmas do cinto masculino. 
e) CHAPÉU:  
1) Características: mesmas do masculino, inclusive para o barbicacho. 
2) Vedação: chapéus de couro, palha, ou qualquer material sintético. É vedado o 
uso de boinas e bonés. 
f) LENÇO:  
1) Uso: opcional. 
2) Características: mesmas do masculino. 
g) FAIXA:  
1) Uso: opcional.  
2) Características: mesmas do masculino. 
h) FACA: 
1) Uso: opcional.  
2) Características: mesmas do masculino. 
i) TIRADOR:  
1) Uso: opcional, exceto para o pealo.  
2) Características: mesmas do masculino. 
j) ESPORAS:  
1) Uso: opcional.  
2) Características: mesmas das masculinas. 
k) OBSERVAÇÃO: Aconselha-se que, quando a prenda for montar com vestido ou 
saia, ela use o selim e não as montarias convencionais.

Atenção:

Para a próxima página clique em postagens mais antigas

  ©Template by Dicas Blogger.